terça-feira, 30 de junho de 2009

Jean Charles

Sinopse tirada da internet:

Jean Charles é baseado no mundialmente conhecido caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado no metrô de Londres por agentes do serviço secreto britânico em julho de 2005, ao ser confundido com um terrorista. O filme revela os últimos meses da vida do eletricista mineiro, a partir da chegada a Londres de sua prima Vivian, que vai morar com ele e os primos Alex e Patrícia. A trágica morte de Jean Charles abala seus primos, que precisam reconstruir suas vidas após a dolorosa perda, em meio à luta por justiça.

Comentário:
Apesar de todo mundo já saber o final do filme, vale a pena ver, principalmente as pessoas que um dia saíram de casa para tentar ganhar a vida lá fora, ou saíram apenas como uma aventura, sabendo que um dia iria voltar (ou pretendia voltar).
O filme é um drama, mas antes da cena da morte de Jean Charles, não tem nada de drama. Mostra a vida de um típico brasileiro, um cara com vários amigos fazendo vários rolos para sobreviver. Um sujeito honesto, porém longe de ser um santinho. Isso mostra que ele era um sujeito normal, que teve sua fama pelo fim trágico.
Selton Mello está mais uma vez num belo papel, mas quem realmente rouba a cena é Luís Miranda, que interpreta Alex, o primo de Jean. O cara alem de fazer cenas engraçadas, comove na parte dramática.
E como curiosidade e para deixar o filme mais verídico ( de acordo com a visão da família de Jean), quem atuou como prima de Jean foi a sua verdadeira prima, Patrícia Armani.
Pesquisando sobre o caso Jean Charles, é impressionante como os envolvidos escondem os fatos. Ele foi abordado no metro com várias testemunhas. 2 delas dizem que a polícia agiu certo, onde uma diz o absurdo de que Jean estava com um cinturão que parecia de explosivos e vários fios pra fora da roupa e umas tomadas ligadas nele (a foto ao lado é real, e não do filme). Vale lembrar que Jean era eletricista, e isso pode explicar a imagem dele com alguns fios. Mas tomadas e cinturão de explosivos é um absurdo. Falaram até da roupa grande e larga que fez levantar suspeita, pois aparentava esconder algumas coisas debaixo dela. O que mais me aborrece é que são coisas fáceis de provar, pois o próprio metrô tem imagens de Jean, e isso pode provar seu vestuário e esses fios com o cinturão de explosivos. Realmente é um absurdo quando se tem um crime envolvendo a polícia e um cidadão comum. Dizem que houve uma voz de prisão, e que Jean tentou correr porque seu visto estava vencido. Outro fato fácil de provar, e até agora a polícia londrina não afirmou (mais um absurdo). O que a família de Jean afirma é que seu visto não estava vencido e que ele se assustou porque os policiais estavam a paisana e não se identificaram, e semanas antes ele foi atacado por um grupo de skinheads.
Jean teve a infelicidade de morar no endereço (mesmo prédio) que a polícia achou com alguns pertences de um suposto terrorista (na foto: Terrorista esquerda/Jean direita), e por isso foi perseguido até o metrô. Eu não acho um absurdo a polícia ter seguido e confundido Jean (vale lembrar que Londres estava sendo alvo do terrorismo), mas dizer que ele carregava um cinturão de explosivos, que estava ilegal no pais, e que que uma competente polícia não consegue imobilizar uma pessoa dentro de um vagão, aí já é absurdo. Ate porque é muito fácil provar qual era seu vestuário, sua aparência, e se estava ilegal no país.
O filme não é aquela super produção, com uma trilha sonora envolvente e efeitos de filmagens (muito parecido com filmes documentários). A intenção é mostrar o cotidiano de um imigrante brasileiro em Londres. Mostrar a vida, e não a morte. Mas é claro que mostra o pós morte, deixando em aberto a investigação, onde até hoje nenhum policial foi condenado pela morte de um inocente. Com tantas imagens, documentos e depoimentos, a competente polícia londrina decidiu não processar nenhum policial, alegando falta de provas. Pra quem achava que isso só acontecia no Brasil...
É claro que aqui estamos vendo praticamente só 1 lado da moeda, mas lendo as notícias desses links, fica difícil acreditar que a polícia agiu em nome da segurança da cidade.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1168105-5602,00-AGENTE+QUE+ADMITIU+TER+FRAUDADO+PROVA+NO+CASO+JEAN+CHARLES+E+ABSOLVIDO.htmlAGENTE+QUE+ADMITIU+TER+FRAUDADO+PROVA+NO+CASO+JEAN+CHARLES+E+ABSOLVIDO.html

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1027501-5602,00-JUIZ+AFIRMA+QUE+HOUVE+ERROS+SISTEMATICOS+DA+POLICIA+NA+MORTE+DE+JEAN+CHARLE.html

http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/02/13/ult1859u673.jhtm

abç, e até a próxima

Ficha Técnica

Título Original: Jean Charles
Título em ingles: Brazuca
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra / Brasil): 2009
Direção: Henrique Goldman
Roteiro: Marcelo Starobinas e Henrique Goldman
Produção: Carlos Nader, Henrique Goldman e Luke Schiller


Elenco:

Selton Mello (Jean Charles de Menezes)
Vanessa Giácomo (Vivian)
Luís Miranda (Alex)
Patrícia Armani (Patrícia)
Maurício Varlotta (Maurício)
Sidney Magal (Sidney Magal)
Daniel de Oliveira (Marcelo)
Marcelo Soares (Chuliquinha)
Rogério Dionísio (Bisley)

sábado, 27 de junho de 2009

Santo Antonio do Pinhal


Uma dica para viajar no final de semana, de preferência nos meses de Maio a Agosto, é a estância climática Santo Antonio do Pinhal, fica a 173 km de São Paulo e 15 km de Campos de Jordão.

É uma cidade bem sossegada, com clima de interior e muito aconchegante. ldeal para casais, para curtir com a família ou para quem quer apenas descansar e relaxar curtindo o friozinho da montanha.

Oferece boas opções de hospedagens e restaurantes, e os preços são mais em conta comparados com a cidade vizinha, Campos de Jordão. Quando visitei a cidade (Maio/2008), fiquei hospedada na Pousada Venezia, a diária foi R$ 90, 00 o casal com café da manhã. A cidade tem várias atrações, as que mais me chamaram a atenção foi o Pico Agudo e a Cachoeira do Lageado, além do passeio a pé pelo centrinho. Ficou faltando o passeio de trem até Campos do Jordão, gostaria muito de ter feito, quem sabe numa próxima.


Pico Agudo com 1.700 metros de altitude e à 9 km do centro da cidade,com visão de 360° e vista para mais de 6 cidades do Vale do Paraíba ecediou várias etapas do campeonato paulista e brasileiro de vôo livre.


Cachoeira do Lageado se localiza a 8 Km do centro no Bairro do Lageado, possui uma queda d'agua de 27 metros. Com infra estrutura de banheiros, bancos e churrasqueira.


Sites da cidade

http://www.santoantoniodopinhal.sp.gov.br
http://www.guiapinhal.com.br
http://www.santoantoniopinhal.com.br/

Site da pousada:

http://www.pousadavenezia.com.br/

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Espaço Unyco


Nós do Prapoucoss fomos conferir uma baladinha nova, localizada dentro do estádio do Morumbi. O "Espaço Unyco" é um bar legal, de frente para o campo (fica na cadeira inferior, com uma bela visão do gramado), muita gente bonita e uma banda ao vivo.

Pra quem gosta da banda Inimigos da HP, vai gostar de lá, pois um dos integrantes da banda era do Inimigos, e eles mantém o mesmo estilo: pagode. Na verdade rola pagode dos anos 80 e 90. Seria melhor se rolasse uma roda de samba, mas tudo bem. Um aspecto ruim do bar, é que só vende cerveja skol de 265 ml por R$ 4,00, isso mesmo, R$ 4,00. Muitas baladas tem um valor alto para manter um público bom e fiel, e partindo dessa ideia até concordo com os valores do local (vai quem quer e quem pode). Pra quem gosta de pagode alegre e tem como gastar uns R$ 70,00 (entrada e mais um consumo de líquidos sem exagero) num sábado à tarde, está aí uma boa opção de diversão.
Particulamente, achamos legal conhecer um novo local, mesmo não fazendo muito nosso estilo, e conversando com alguns amigos que foram lá (dentre eles alguns seguidores do blog), eles gostaram e voltaram algumas vezes. Fomos no dia 30/05/09, e se eu não me engano esse era o segundo sábado que estava rolando essa balada. Não rola todo sábado, pois o Estádio tem que estar livre, sem jogo ou show no gramado. Achamos que o que pode estragar é o excesso de divulgação em sites, pois isso leva pra lá um público fora dos padrões do local. Mas por outro lado, é garantia de casa cheia.
Dessa vez vamos ficar em cima do muro, pois o lugar não é bem do nosso gosto, mas isso não significa que é ruim e que não vai agradar vocês.

Abraço, e até a próxima.

Espaço Unyco
Estádio do Morumbi

Michael Jackson: um mito, uma lenda

Vou começar com um trecho que eu peguei na internet, relatando o surgimento de um mito. "Durante a divulgação de Thriller na noite de 16 de maio de 1983, 3 mil celebridades norte-americanas lotaram um teatro em Los Angeles para assistir a uma apresentação comemorativa dos 25 anos da gravadora Motown. De suas casas, 50 Milhões de norte-americanos acompanharam pela TV a apresentação dos vários artistas negros, até que os Irmãos Jacksons entram e dão um show a parte que encantou a todos, mas eles vão embora, até que Michael Jackson se viu sozinho no palco. Ele começou a cantar "Billie Jean" , sucesso do álbum que havia lançado seis meses antes. De repente, Michael parou de cantar, andou até o canto esquerdo do palco e voltou... deslizando de costas. A cena, que ficou gravada para a posteridade, é impressionante: são 3 mil queixos caídos. Naquela noite, mais do que mostrar pela primeira vez o passo que batizou como "Moonwalk" (algo como "andando na lua"), Michael Jackson foi dormir consagrado como nada menos que o Rei do Pop. "Foi aquele momento que cristalizou o status de celebridade de Michael Jackson", cravou a prestigiada revista americana Rolling Stone. "Moonwalk, no mundo do entretenimento, só é comparável ao andar de vagabundo de Chaplin, à sequência de Gene Kelly em Dançando na Chuva e aos passos de Fred Astaire no filme Núpcias Reais".

É impossivel não se render a um talento como o de Michael Jackson. Me emociono ao ler o início da dança "moonwalk". Simplesmente genial, como todo mito, como toda lenda. Ele fez o público não apenas ouvir a música, mas também ver a música.
Michael Joseph Jackson começou a cantar aos 5 anos, e aos 11 se profissionalizou como vocalista da banda Jackson five (banda dos irmãos Jackson). Teve uma infância traumatizada pelas atitudes de seu pai, que ao meu ver, acarretou em muitas atitudes bizarras desse mito. Ninguém vai conseguir me convencer de que sua pele ficou branca por causa da doença (vitiligo). Pra mim, a única doença ali era mental! Com inúmeras plásticas no rosto e sua pele esbranquiçada, Michael deve ter se realizado ao se olhar no espelho e ver que não se parecia mais com seu pai. Um negro de pele e traços, de repente vira branco de lábios e nariz finos, cabelos lisos e olhos não mais arredondados. Isso pra mim é o símbolo do racismo, mas por se tratar de um mito, acabou sendo apenas uma de suas atitudes bizarras. Dando continuidade as suas atitudes, criou a Neverland. Um mundo onde o personagem Peter Pan não crescia, e talvez era isso que o nosso mito queria: recuperar a infância perdida devido ao pai autoritário e amedrontador que teve. Ao meu ver ele nunca foi pedófilo (acusações que viraram constantes nos últimos anos de sua vida), e sim dono de uma mente doente onde queria parar no tempo, não só no sentido de não envelhecer, e sim em ficar eternamente criança.

Seus maiores álbuns foram: "Off the wall (1979)", "Thriller (1983)", "Bad (1987)" e "Dangerous (1991)". Teve como um dos principais responsáveis por se tornar um mito, uma figura que pra mim é uma lenda viva: Quince Jones. Reponsável pelo início de sua carreira solo, Quince manteve a amizade com Michael até o fim, mesmo nos momentos difíceis, com vários escândalos.

Michael também era generoso, e fez parte como co-responsável da inesquecível "We are the word", que foi um movimento com seus parceiros Lionel Richie, Quince Jones e vários cantores em alta na mídia em 1985. Arrecadou 200 milhões de dólares para combater a fome na Etiópia (África).
Isso mostra que um mito não vive só de momentos bizarros, e sim de números, e isso Michael Jackson é imbatível até hoje ( e provavelmente será para sempre, pois afinal de contas, é uma lenda, um mito). O cara quebrou um tabu, sendo o primeiro afro-americano (ainda era negro na época) a ter aparições constantes na MTV (anos 70). Ele transformou não só a música, mas também a performace em palco, o vestuário, e popularizou um gênero que já era conhecido como pop. Teve seu nome gravado no Guinness por várias vezes, dentre elas por causa do álbum Thriller (1983), que é até hoje o mais vendido de todos os tempos (coloquei em evidência porque é uma expressão constaste na vida de Michael). 19 Grammys solo e 6 com os The Jackson (antigo Jackson five - mudaram o nome devido a uma ação judicial), 41 canções como nº 1 das paradas, vendas de mais de 750 milhões mundiais. O clipe "Black or white" foi transmitido para 27 países, com audiência de 500 milhões de pessoas. Essa turnê quebrou o recorde que era dele mesmo, do álbum Bad.

Foi casado por 2 anos com a filha de Elvis, Lisa Marie Presley. Depois se casou com uma enfermeira, com quem teve 2 filhos. E ainda teve mais 1 filho, com uma mulher que se mantém no anonimato até hoje (mais uma história para o mito).

Após várias acusações de pedofilia, vários escândalos que levaram o astro a vender a Neverland e os direitos autorais das músicas dos The Beatles (dinheiro arrecadado para pagar advogados e acordos judiciais), Michael anunciou uma série de shows para 2009/2010, e para consagrar o rótulo de mito, veio a falecer semanas antes do primeiro espetáculo, vítima de uma parada cardíaca. Para mim, ele já vinha se definhando junto com a cor de sua pele. Um pena que toda lenda tem que ter essas esquisitices, pois se não fosse essa sua doentil vontade de modificar sua aparência, ele estaria aqui, entre nós simples mortais, por mais tempo. Mas como ele não era um simples mortal, e sim um mito, se foi aos 50 anos de idade, deixando muita gente na saudade. Duvido que tenha alguém que nunca tentou imitar a dança "moonwalk", ou que numca assobiou a música tema do programa vídeo show - "Don't Stop 'Til You Get Enough" (off the wall 1979). Pois é meus camaradas, todos nós fomos contagiados por essa lenda chamada Michael Jackson...
E como mais uma curiosidade, na música "Beat It", temos a participação do guitarrista Eddie Van Halen, onde diz a lenda que o mesmo falou que não gostava de tocar sem seu irmão (Alex Van Halen) na bateria, pois não se sentia seguro. Mas ao fazer o solo imortal de Beat it, se sentiu muito à vontade. Pois é galera, mais uma pra história do mito MJ .

Um cara que vendeu e rendeu milhões, realmente era prapoucoss, e no caso dele, não era prapoucoss, e sim um ser único.
Obrigado Michael Jackson. Obrigado pela sua passagem pelo planeta Terra. Parabéns por ter modificado o mundo da música. E agora você está no lugar mais alto, no andar de cima. (29/08/58 - 25/06/09).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Entrevista com Joel Santana

hahaha...não teve jeito. Eu ia esperar até o final da Copa das Confederações, mas não aguentei.
Vou postar 1 vídeos, mas tem outros rolando por ai.
Valeu Joel Santana. Só erra quem tenta...hahahaha

E para finalizar, um mixfunk Joel

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Intrigas de Estado

Dessa vez a escolha foi boa, assistimos: "Intrigas de Estado".
O filme é uma adaptação da série britânica exibida pela BBC de Londres. Não conheço esta série, mas depois de ver o filme fui pesquisar um pouco sobre a mesma. O nome é igual, porém no lugar de Londres e do jornal The Herald entram Washington D.C. e o The Washington Globe, entre outras diferenças.
Intrigas de Estado é uma trama envolvente sobre investigação, que não deixa perguntas sem respostas. A meu ver as idéias são bem amarradas, além de contar com bons atores, como Russell Crowe e Helen Mirren. Essa última é editora-chefe do jornal e desempenha um bom papel, mas sem muito destaque.
Um outro assunto abordado é a questão entre o velho e o novo jornalismo, a importância do jornal impresso comparado a uma notícia rápida na internet. É um bom filme que vale a pena ir ao cinema para assistir.
Sinopse
Cal McAffrey (Russell Crowe) interpreta o jornalista do Washington Globe, que investiga o assassinato de dois rapazes. Ele conduz praticamente toda a narrativa do filme. e ao mesmo tempo, a inexperiente blogueira Della Frye (Rachel McAdams) está cobrindo a reportagem sobre a morte de Sonia Baker, assistente do congressista Stephen Collins (Ben Affleck), que investiga o caso da bilionária empresa PointCorp, acusada de planejar ilegalmente a privatização da inteligência americana. A partir daí a trama começa a se desenvolver e as duas notícias vão, em determinado momento, tomar a mesma direção, resultando em revelações surpreendentes.
Filme: Intrigas de Estado (State of Play, EUA)
Diretor: Kevin Macdonald
Roteiro: Matthew Michael Carnahan, Tony Gilroy, Billy Ray,
Elenco: Russel Crowe, Ben Afleck, Helen Mirren, Rachel McAdams, Viola Davis e Robin Wright Penn.
Gênero: Suspense/Policial/Drama
Duração: 127 min.
Ano: 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Trama Internacional

Sinopse:
"Em Trama Internacional (The International), um thriller emocionante, o agente da Interpol, Louis Salinger (Clive Owen), e a assistente da promotoria de Manhattan, Eleanor Whitman (Naomi Watts), estão determinados a obter provas incriminadoras contra um dos bancos mais poderosos do mundo. Investigando inúmeras operações ilícitas e censuráveis, Salinger e Whitman seguem o rastro do dinheiro de Berlim a Milão, de Nova York a Istambul. Levados numa perseguição perigosa pelo planeta, sua obstinação inabalável representa um alto risco para suas vidas, uma vez que seus alvos estão dispostos a tudo – inclusive matar – para seguir financiando o terrorismo e a guerra."

Comentário:
O filme realmente é 'internacional', pois viaja por várias cidades, principalmente pela Europa. E é daqueles onde tem que prestar atenção nos detalhes, mas não chega a ser tão confuso quanto "Munique". Não é um filme de ação como os do "007", e nem de espionagem como "Os infiltrados", mas pode ser uma mistura dos 2, com um pouco de calmaria.
Eu esperava um filme morno e com final sem surpresas, mas gostei do que vi, pois era tudo que eu queria para começar a semana. Eu demoro uns 15 min. para me desligar de um filme, ou seja, ao sair da sala fiquei encarando todos que estavam no shopping. Um simples coçar nos olhos de um transeunte qualquer já bastou para eu olhar para os lados, descer a escada caracol como se fosse uma perseguição, e louco para gritar: FBI; CIA, ou até Rota ou BOPE...hahahaha.
Ignorando a cronologia, eu diria que esse filme é o iníco de "o senhor das armas", ou "os infiltrados" (guardadas as medidas proporções, é claro).
O bom do filme é que o vilão não é um personagem, e sim uma entidade financeira. Informação tirada da intenet diz que "a inspiração veio de um banco paquistanês que, de 1970 a 1991, especializou-se em lavagem de dinheiro, compra de armas e financiamento de rebeldes, mercenários e terroristas pelo mundo. No enredo de Trama Internacional, o banco em questão tem sua matriz em Luxemburgo e funcionários especializados em compra de armas, inclusive mísseis".
A cena de tiroteio dentro de um prédio (museu) é espetacular. E mostra até onde a pessoa investigada é inimiga. Alguns inimigos podem se tornar bons aliados, e é por isso que em alguns casos a polícia exige a captura do elemento vivo, e não morto. E é ai que o agente da interpol Louis Salinger (Clive Owen) tenta guiar um caminho correto, pois no passado já havia se dado mal. Ele confia na sua parceira Eleanor Whitman (Naomi Watts), mas a pressão de seus superiores faz levantar suspeitas no seu ambiente de trabalho.
A trilha sonora é envolvente como todo filme desse gênero, e a música final (instrumental) te deixa mais intrigado ainda, dando a sensação de um filme sem fim. E junto com as legendas finais mostra que o caos foi instalado no mundo.
Apesar de ter um enredo meio manjado, onde tentam colocar a imagem de um policial politicamente correto sem forças para lutar contra uma organização onde gira milhões, eu recomendo este filme. Todos os outros citados nesta resenha são melhores, mas isso não é uma crítica negativa. Vale a pena ver.

Informações Técnicas:
Título no Brasil: Trama Internacional
Título Original: The International
País de Origem: EUA / Alemanha / Reino Unido
Gênero: Drama / Suspense
Tempo de Duração: 118 minutos
Direção: Tom Tykwer
Site Oficial: http://www.everybodypays.com/
Elenco:
Clive Owen - Louis Salinger
Naomi Watts - Eleanor Whitman
Armin Mueller-Stahl - Wilhelm Wexler
Ulrich Thomsen - Jonas Skarssen
Brian F.O'Byrne - The Consultant
Michel Vollet - Viktor Haas
Jack McGee - Detective Bernie Ward
Patrick Baladi - Martin White

abç, e até a próxima
Trailer:


O labirinto do Fauno

Sinopse:
Na década de 40 na Espanha pós-Guerra Civil, uma garota de dez anos se muda com a mãe grávida para uma área rural ao norte do país. Sua mãe acaba de casar com um coronel fascista. Lá, a menina passa a viver entre um mundo fantástico de sua criação e a dura realidade.

Comentário: O Labirinto do Fauno (El Labirinto del Fauno)
Filme com 6 indicações ao Oscar em 2006, e semana passada foi eleito o melhor filme estrangeiro dos últimos 10 anos. Excelente atuação de todo o elenco, e uma bela fotografia, deixando o filme bem natural entre a realidade e o mundo de fantasia. E é esse o diferencial do filme, que mostra tanto o lado cruel (e real) de uma guerra quanto o lado inocente (e irreal) de uma criança. E o mais interessante é que na fábula só tem monstros e na guerra só humanos. E aí fica no ar: quem é pior, o monstro ou o ser humano? Com isso, fica evidente que em algumas ocasiões, o melhor a ser feito é criar um mundo imaginário, pois isso nem sempre é ingenuidade e inocência, e sim um meio de sobrevivência.
Ofélia, uma garota de 10 anos, vive num mundo imaginário com fadas e monstros, onde ela recebe algumas metas para cumprir. Uma bela visão de uma criança, onde confunde a realidade com os contos lidos nos livros infantis. E ao mesmo tempo o filme retrata a vida de um cruel coronel, padrasto de Ofélia, que se demonstra não muito apegado à esposa e à enteada, e mais ligado à guerra civil espanhola e suas consequências. E para dar realidade aos assuntos voltados à guerra, o coronel Vidal tem como meta, além de ganhar a guerra ( enfrentado os rebeldes e as traições internas), conseguir um herdeiro, custe o que custar.
Para ter um elo entre o início e o fim, o filme mostra um final bem agradável, onde pode provocar tristeza em alguns, mas em outros uma comoção mais alegre (e nos dois casos a chance de escorrer algumas lágrimas é grande). E ainda tem o lado espiritual, pois acredita-se que Ofélia é a reencarnação de uma princesa que abandonou seu reino subterrâneo para conhecer a realidade humana e as consequências de seu ato.
Apesar de se tratar de uma fábula, não é voltado ao público infantil, pois a fábula serve para fugir da crueldade da guerra, e não para tornar o filme bonitinho e alegre.

Elenco:
Ivana Baquero - Ofelia
Doug Jones - Fauno / Homem pálido
Maribel Verdú - Mercedes
Ariadna Gil - Carmen
Sergi López - Capitão Vidal
Álex Angulo - Médico
Roger Casamajor - Pedro
César Vea - Serrano
Federico Luppi - Casares
Manolo Solo - Garcés

Direção e roteiro: Guillermo Del Toro
Produção: Alfonso Cuarón, Guillermo Del Toro
Fotografia: Guillermo Navarro
Trilha Sonora: Javier Navarrete
Gênero: Drama/Fantasia/Terror
Origem: México, Espanha, Estados Unidos
Tempo: 117 min.
Classificação: 16 anos
Ano: 2006
Distribuidora: Warner Bros

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Efeito Borboleta 1

Sinopse (tirada da capa do DVD):
"Efeito Borboleta é um filme perturbador que mantém o espectador pregado na poltrona acompanhando as muitas reviravoltas na vida de Evan (Ashton Kutcher), um jovem que descobre a habilidade de voltar sua consciência no tempo. Ele usa este poder para retornar à sua conturbada infância, marcada por problemas de memória, e mudar o rumo de sua vida, alterando o presente da mulher que ama, de seus amigos e família. Mas descobre que manipular o passado não significa controlar o futuro."


Comentário:
"It has been said that something as small as the flutter of a butterfly's wing can ultimately cause a typhoon halfway around the world - Chaos Theory" (algo tão pequeno como o vôo de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo - Teoria do Caos)...com esses dizeres que começa o filme. Para quem não faz idéia do que é isso, peguei um exemplo da internet: "A idéia é que uma pequena variação nas condições em determinado ponto de um sistema dinâmico pode ter consequências de proporções inimagináveis. "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furação em Nova Iorque."
O filme relata bem o estrago que faz numa pessoa (ou grupo de pessoas) quando se tem uma infância perturbada. Sei que não era essa a doença de Evan, mas sua vida e seus amigos envolvidos na história deixa isso bem claro. O mais incrível é que mesmo você podendo manipular o passado, não é o suficiente para você ter sucesso no futuro. Será que tem como mudar seu passado sem modificar negativamente a vida de outras pessoas? Será?
Depois de várias tentativas, com várias mudanças nas vidas das pessoas envolvidas, ele descobre que para consertar um estrago, muitas vezes só existe uma solução, que é simplesmente..... (se eu continuar a frase estarei estragando pra quem não viu o filme).
A mensagem transmitida é espetacular. Vale e muito a pena ver.
Tem em DVD o "efeito borboleta 2", mas infelizmente não tem nada a ver com o primeiro, e eu achei bem chatinho. Vi o trailer do 'efeito borboleta 3', e achei parecido com o 2º. Que pena.
E como curiosidade, o filme termina com a bela música "Stop Crying Your Heart Out - Oasis". Diz a lenda que o Oasis só lançaria a música se a Inglaterra perdesse do Brasil (quartas de final copa do mundo 2002). E olha que a Inglaterra saiu na frente, mas para a nossa alegria, além do Brasil virar o jogo, o Oasis lançou essa maravilhosa canção.

Ficha técnica:
Título Original: The Butterfly Effect
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2004
Site Oficial: http://www.butterflyeffectmovie.com/
Roteiro: Eric Bress e J. Mackye Gruber

Elenco
Ashton Kutcher (Evan)
Melora Walters (Andrea)
Amy Smart (Kayleigh Miller)
Elden Henson (Lenny)
William Lee Scott (Tommy)
Eric Stoltz (Sr. Miller)
Callum Keith Rennie (Jason)
Lorena Gale (Sra. Boswell)
Nathaniel DeVeaux (Dr. Redfield)
Trailer:

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sushi Japinheiros


Ontem eu e a Aline fomos jantar no "Japinheiros". O restaurante conta com outro endereço na Pompéia. O lugar é simples e agradável. No dia que fomos estava vazio, acredito que pela localização, o movimento seja maior no horário de almoço.
Oferece rodízio simples por R$ 21,99 e o completo por R$ 26,50, o preço é bem acessível. Comercializa também festivais e menu à la carte, achei o cardápio bem variado. Optamos pelo festival de salmão, que inclui sashimi, sushi, temaki, missoshiro, guioza, salmão grelhado, tempurá de legumes, shimeji e yakisoba, tudo a vontade por R$ 34,50.

A única coisa que não gostei muito é que tudo foi servido praticamente de uma vez, tinhamos que comer rápido para não esfriar. Finalizando, pedimos sorvete, na verdade o restaurante está com uma promoção, para quem optar pelo rodízio ou festival, ganha uma bola de sorvete.


Rua Diogo Moreira, 138 - Pinheiros - São Paulo
Tel.: (11) 3034-1210

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Minhas adoráveis ex-namoradas

Minhas Adoráveis Ex-namoradas ( The Ghosts Of Girlfriends Past, EUA, 2009)
Sinopse:
O fotógrafo de celebridades Connor Mead (McConaughey) adora liberdade, diversão e mulheres, nesta ordem. Às vésperas do casamento de seu irmão mais novo (Breckin Meyer), quando está prestes a arruinar a união, Connor recebe a visita dos “fantasmas” de suas ex-namoradas que o levam a uma hilariante e reveladora odisséia, visitando seus desastrosos relacionamentos do passado, presente e futuro. Juntas, tentarão descobrir o que transformou Connor num idiota insensível e se ainda há esperança dele encontrar o verdadeiro amor ou se é uma causa perdida.
Comentário:

Esperava menos do filme, mas até que gostei (não que seja bom, mas não me fez mal..rsrs). Não foge do estilo "Hollywood", onde o final é bem previsível, mas no geral dá pra dar um pouco de risada.
Se você gosta do estilo comédia "semi romântica", sugiro ver "Alfie, o sedutor" - 2004 ou "Hitch - Conselheiro Amoroso" - 2005. Esse mostram a sedução masculina, o que falta no filme em questão. Mas por outro lado, " minhas adoráveis..." tem o lance de mostrar o passado de um homem de poucos sentimentos (que por causa disso sempre causou mal as mulheres), mas que no fundo tem um amor escondido no seu frio coração.
Os 4 fantasmas (tio Wayne, passado, presente e futuro) que aparecem no filme são importantes, pois por causa deles que o filme tem graça, principalmente o tio (Michael Douglas) e o passado, com boas músicas e cenas que quem viveu os anos 80 vai gostar. Do mais, um filme normal, sem grandes novidades e que não me acrescentou em nada.
Num dia sem muita emoção, ou com um romance inicial, até vale a pena ver. Recomendo para os não exigentes.

Título Original: The Ghosts of Girlfriends Past
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Mark Waters

Elenco
Matthew McConaughey - Connor
Jennifer Garner - Jenny
Breckin Meyer - Paul
Lacey Chabert - Sandra
Michael Douglas - Tio Wayne
Emma Stone
Christina Milian Noureen DeWulf
Amanda Walsh

Abç, e até a próxima
EfiiiLevy

Trailer:

terça-feira, 9 de junho de 2009

Requiem for a dream

Quando me indicaram esse filme, falaram apenas que era sobre drogas e com algumas cenas fortes. Comecei assistir sem muita vontade. Ao acabar de ver, apenas exclamei: PQP, que filme!!!!! Cenas fortes, mostrando a realidade dos viciados.
Ele retrata sim sobre as drogas, mas não no sentido de mostrar o mal que elas fazem, e sim a vida dos dependentes. E o mais interessante é que ele prova que tanto a cocaína quanto a televisão são drogas que destroem as pessoas.
Vamos a sinopse:
"Uma visão frenética, perturbada e única sobre pessoas que vivem em desespero e ao mesmo tempo cheio de sonhos. Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly) formam um casal apaixonado, que tem como sonho montar um pequeno negócio e viverem felizes para sempre. Porém, ambos são viciados em heroína, o que faz com que repetidamente Harry penhore a televisão de sua mãe (Ellen Burstyn), para conseguir dinheiro. Já Sara, mãe de Harry, é viciada em assistir programas de TV. Até que um dia recebe um convite para participar do seu show favorito, o "Tappy Tibbons Show", que é transmitido para todo o país. Para poder vestir seu vestido predileto, Sara começa a tomar pílulas de emagrecimento, receitadas por seu médico. Só que, aos poucos, Sara começa a tomar cada vez mais pílulas até se tornar uma viciada neste medicamento."

Comentário:
Na minha humilde opinião, é o melhor filme sobre drogas. Não é moralista, e sim realista. Não está preocupado em mostrar uma luz no fim do túnel para os dependentes, e sim mostrar até onde uma pessoa viciada pode chegar. Cenas fortes para todos os personagens, sem dó nem piedade. Uma produção barata, sem grandes estrelas, mas com uma bela mensagem e também belas imagens. Tem o enredo clássico, onde mostra os adolescente com seus sonhos de vencerem na vida, e uma senhora que está prestes a realizar seu desejo. Mas tudo se complica quando o vício domina as mentes dessas pessoas. Essas histórias estamos cansados de ver no nosso dia a dia, e o filme retrata esse 'cotidiano' com muita crueldade e realidade. Um filme onde não tem personagens que fazem o papel de amparar e tentar recuperar uma pessoa doente, e as cenas finais de cada personagem (principalmente a de Jennifer Connelly, que faz Marion) é de assustar qualquer pessoa.
Um filme único. Garanto que vão gostar. O título original é "Requiem for a Dream", mas pode encontrar como "Requiem para um sonho" ou "A vida não é um sonho"
E ainda tem uma bela trilha sonora, com músicas e sons em harmonia com as cenas. Tem uma música que até virou Psytrance no comando de GMS (Juice - achei ela com cenas do filme nesse link - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=253660).
elenco:
Ellen Burstyn — Sara Goldfarb
Jared Leto — Harry Goldfarb
Jennifer Connelly — Marion Silver
Marlon Wayans — Tyrone C. Love
Christopher McDonald — Tappy Tibbons
Louise Lasser — Ada
Janet Sarno — Mrs. Pearlman
Suzanne Shepherd — Mrs. Scarlini
Joanne Gordon — Mrs. Ovadia
Charlotte Aronofsky — Mrs. Miles
Mark Margolis — Mr. Rabinowitz
Michael Kaycheck — Donut Cop
Jack O'Connell — Corn Dog Stand Boss
Chas Mastin — Lyle Russel

Direção: Darren Aronofsky
Gênero:Drama
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2000
Site Oficial: http://www.requiemforadream.com/
baseado em livro de Hubert Selby Jr.
trailler: Recomendo ver os dois, pois o primeiro monstra o lado mais sonhador e o segundo o lado mais desesperador.








segunda-feira, 8 de junho de 2009

A mulher invisível

Olá pessoal.
Vamos a mais um filme nacional: A mulher invisível
Nem vou colocar a sinopse, pois no site oficial temos muitas coisas boas. Vou direto ao elenco e comentário.

Elenco:
Selton Mello (Pedro)
Luana Piovani (Amanda)
Vladimir Brichta ( Carlos)
Maria Manoella (Vitória)
Fernanda Torres (Lucia, irmã de Vitória)
Maria Luísa Mendonça (Marina, esposa real de Pedro)

Comentário:
Dessa vez eu não estava sozinho na sala de cinema, e sim acompanhado de uma bela mulher, minha amiga invisível...rsrsrs.
O filme começa meio acelerado, deixando uma boa impressão, mas depois de quase 1h vi que não é bem assim. Mas aí percebi que, não é o filme que é ruim, e sim o trailer que dá uma visão diferente do que o filme realmente é. No trailer dá a impressão de que se trata de uma bela comédia, onde só tem palhaçada, mas o que eu percebi do filme é que mostra a parte da cabeça do ser humano, onde por muitas vezes resolvemos montar nosso próprio mundinho. Dei boas risadas, é claro, pois mais uma vez Selton Mello está dando um show. E não tem como não comentar a beleza de Luana Piovani. Meu Deus, que mulher!!!!!!!Se algum dia eu ficar louco e tiver uma namorada imaginária, com certeza será ela a escolhida.
Bem, mas voltando ao filme, só dei conta de que o filme não é bem só uma comédia, quando Pedro está no hospital e pede para o Carlos verificar se sua vizinha Vitória realmente existe ou se é mais uma de sua imaginação. E foi aí que eu percebi que o filme é bom. Apesar de ser um trecho bem engraçado, vi que a mensagem passada é além de boas risadas.
Está longe de ser mais um belo filme com Selton Mello (O auto da compadecida, O cheiro do ralo, Meu nome não é Johnny,...) mas eu recomendo sim, com a ressalva de esquecer o trailer.
Ah, e se eu falei mal do tal trailer, porque estou colocando-o na resenha? Oras, para poder ver a lindíssima Luana Piovani mais um a vez!!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Budapeste


Domingo fomos ao cinema. Nossa intenção era assistir outro filme, mas como já estava lotado, acabamos vendo “Budapeste”, baseado no livro de Chico Buarque. Achei o filme um pouco confuso e sem graça. Não li o livro, talvez para quem tenha lido e depois assistido ao filme seja mais interessante.
“Budapeste” não deixa muito clara sua real história, o que acaba complicado de seguir o filme. Em alguns momentos dava a impressão de que ia melhorar, mas a história se perdia novamente. É mais um filme brasileiro com várias cenas de nudez e sexo. Não que seja um ponto negativo, mas não vi muito sentido em tantas cenas da nudez feminina.
Não recomendo ir ao cinema para assisti-lo, se por acaso alguém tiver interesse, espera lançar em DVD para alugar, vale mais a pena.

Sinopse: “Budapeste” conta a história de José Costa (Leonardo Medeiros) um escritor anônimo, especialista em escrever livros para terceiros, mas que não tem reconhecimento com isso, tornando-se uma pessoa frustrada e insegura, ainda mais porque sua esposa Vanda (Giovanna Antonelli) é uma famosa apresentadora de telejornais. Depois de conhecer Budapeste, sua vida toma outro rumo, Costa conhece Kriska (Gabriella Hámori) e com ela aprende húngaro e se apaixona. Durante as idas e vindas entre o Rio de Janeiro e Budapeste, Costa fica separado entre dois continentes e divido por duas mulheres.

Duração: 113 min.
Direção: Walter Carvalho
Gênero: Drama
Origem: Brasil/Hungria
Ano: 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Joe Purdy

Depois de ouvir a música “Wash Away” de Joe Purdy no 3º episódio da 1º temporada do Lost, fiquei curiosa para ouvir outras músicas do cantor e conhecer um pouco mais do seu trabalho. Joe Purdy é cantor e compositor folk americano com dez álbuns gravados, mas apenas sete foram liberados para comercializar. Ele também compôs uma música para a série Grey's Anatomy, "The City".
Gostei bastante do som, pois é calmo e relaxante. Lembra um pouco Jack Johnson e Bob Dylan, com violão e gaita. Não é o tipo de música que se ouve em qualquer momento, pois suas melodias são bem calmas, boas para ambientes tranquilos. O álbum de maior sucesso é “Julie Blue”, lançado em 2004. Tem 11 faixas incluindo a música "Wash Away". Este ano lançou o CD “Last Clock On the Wall”, com 10 faixas. No site do cantor é possível ouvir as faixas dos 2 CDs citados. Já ouvi os dois e recomendo.